Direitos humanos...nos nossos dias

                Nos nossos dias, é importante respeitar os direitos humanos.

                As pessoas estão a ter dificuldades por causa da crise e por isso, é ainda mais importante que ajudemos a combater as necessidades como: a fome, a doença, o vestuário, a carência de muitas outras coisas.

                Todos nós temos direitos que devem ser respeitados. Devemos ser protegidos (guerras, assaltos, ladrões), viver em paz, estar em liberdade, ter um lar, poder andar na escola, ter cuidados médicos.

                Para além dos direitos que já falamos, também há outras importantes: o direito para reclamar/queixar, o direito a ter um visual próprio e também o direito a ter uma religião.

                Há ainda muitos mais direitos que ficam por falar.

                É importante contribuir para que todas as pessoas sejam respeitadas e tenham os mesmos direitos.

                                                                                                                                            

Ricardo Rufino

14 de maio de 2012

               

A Atitude é Tudo!

A Atitude é Tudo!

Na vida temos que ter atitude.
O João era o tipo de homem que qualquer pessoa gostaria de conhecer.
Estava sempre de bom humor e tinha sempre qualquer coisa de positivo para dizer.

Se alguém lhe perguntasse como estava, a resposta seria logo:
- Cada dia melhor ... !!!
Era um gerente especial, os empregados seguiam-no de restaurante em restaurante, só por causa da sua atitude. Era um motivador nato: se um colaborador tinha um mau dia, o João dizia-lhe sempre para ver o lado positivo da situação.

Fiquei tão curioso com o seu estilo de vida. que um dia perguntei-lhe:
- João, como podes ser uma pessoa tão positiva o tempo todo? Como é que consegues isso?
Respondeu-me:
- Cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo: "João, hoje tens duas escolhas, podes ficar de bom humor ou de mau humor, e escolho ficar de bom humor." Cada vez que algo de mau acontece, posso escolher fazer-me de vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido: escolho aprender algo. Sempre que alguém reclama, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.
Nunca mais me esqueci do que o João me disse, e lembrava-me sempre dele quando fazia uma escolha.

Anos mais tarde soube que o João cometera um erro, deixando pela manhã a porta de serviço aberta, e foi surpreendido por assaltantes.
Dominado, enquanto tentava abrir o cofre, a mão, tremendo com o nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram em pânico, dispararam e atingiram-no.
Por sorte, foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital.
Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta, ainda com fragmentos de balas alojadas no corpo.

Encontrei-o mais ou menos por acaso passado um tempo, e quando lhe perguntei como estava, logo me respondeu com o seu habitual ar bem disposto:
- Óptimo, se melhorar estraga!
Contou-me o que tinha acontecido, e perguntou se queria ver as suas cicatrizes.
Recusei-me a ver os seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que lhe tinha passado pela cabeça na ocasião do assalto.
- A primeira coisa que pensei foi que devia ter trancado a porta das traseiras. Respondeu:
- Então, deitado no chão, ensanguentado, lembrei-me que tinha duas escolhas: poderia viver ou morrer. Escolhi viver!!
- Não tiveste medo?  -perguntei
- Olha, os paramédicos foram óptimos, diziam-me que tudo ia dar certo e que eu ia ficar bom. Mas quando cheguei à sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado: nas expressões deles eu lia claramente: Esse aí já era...
- Decidi que tinha de fazer algo.
- E o que fizeste?? perguntei:

- Bem, havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi que sim. Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e gritei: "Sou alérgico a balas!!" Entre a risota geral, disse-lhes: "Eu escolho viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto!!"
O João sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas, também graças à sua atitude.
Aprendi que todos os dias temos a opção de viver plenamente e tomar decisões, pois serão essas atitudes que trarão benefícios agora e para a eternidade.
Afinal de contas ...
... A ATITUDE É TUDO ...

Depois de ler este texto, deixo aqui o meu comentário:

Gostei deste texto, porque a atitude do João é boa.

Ele estava sempre de bom humor, tentando ver o lado positivo das coisas, era um bom homem que tentava motivar os outros.

Eu tenho, geralmente uma atitude positiva. Acho sempre que sou capaz e tenho esperança que as coisas aconteçam, por exemplo, que o Benfica seja campeão e que eu saia da escola para trabalhar.

As vezes eu não tenho uma atitude positiva fico furioso quando a bicicleta fura, quando vejo resultados injustos.

Acho que na vida devemos ter uma atitude positiva, porque assim as coisas correm melhor.

Ricardo Rufino

5 de março de 2012

Carta ao correspondente

Sacavém, 16 de janeiro de 2012

Olá, tudo bem?

Eu sou o Ricardo, tenho 18 anos, moro na Bobadela com os meus pais, sou um filho único.

Escrevo esta carta, porque a minha professora de Educação de Especial, a professora Mónica me propôs.

Eu sei que também tens um problema como eu, um problema auditivo.

Quando eu andava no 3ºano, comecei a usar um aparelho no ouvido para ouvir melhor. Nessa altura foi complicado, porque eu não estava habituado e ouvia muitos ruídos. Agora já tenho um aparelho novo e é melhor, porque não faz ruídos e porque já consigo ouvir melhor.

Gosto de usar aparelho, porque ouço melhor mas é chato, porque tenho de tirar um aparelho quando tomo banho, á noite quando vou dormir e quando as pilhas acabam.

E tu? Como te chamas, onde moras, vives com quem, que idade tens, etc.

Quais são os teus problemas? Usas aparelho? Como corre a escola?

Eu estudo na Escola Secundária de Sacavém, ando no 11ºano, estou no curso profissional de Design Gráfico (tem a ver com o desenho) e gosto.

E tu?

Um abraço para ti, fico a espera da tua resposta.

Ricardo Rufino

Deficiência Auditiva

1.       Deficiência auditiva é a perda total ou parcial de audição.

2.     Causas da deficiência auditiva.

2.1   Hereditárias: a deficiência auditiva pode ser transmitida de geração em geração.

2.2   Adquirida durante a gravidez, quando a mãe apanha uma doença como:

- herpes, rubéola, sífilis, intoxicações intra-uterinas, raio-x, diabetes, tiróide e carências alimentares.

2.3 Durante o parte:

             - anóxia e traumatismo obstétricos.

2.4 Depois do nascimento:

             -doenças infecciosas, bacteriana, virais, intoxicações, trauma acústico.

3.     Porque é que a deficiência auditiva compromete a fala?

Os problemas dependem do tipo de surdez, e se esta é adquirida antes ou depois da iniciação da linguagem, ou depois da aquisição da leitura e da escrita.

Se a criança já aprendeu a falar, a ler e a escrever, o desenvolvimento vai ser normal.

Se a criança ainda não sabe escrever e ler, a fala pode ser afetada.

A aquisição da linguagem é o problema principal da criança surda.

4.     Próteses auditivas e outros equipamentos.

As próteses auditivas são aparelhos visíveis que aumentam o som.

A maioria das pessoas rejeita estes aparelhos, o que não é o meu caso!

Para os surdos mais profundos, podem usar-se uma tecnologia de tratamento electrónico de sons, traduzindo-os em vibrações que se percebem pelo tato.

Os computadores estão preparados para ajudar neste tipo de deficiência.

Um outro tipo de aparelhos são os implantes cocleares. São aparelhos auditivos com um componente interno introduzido no ouvido interno e de um outro, externo, semelhante a uma prótese auricular.

5.     Cuidados a ter com os ouvidos.

-Não se deve usar cotonetes, porque acabamos por empurrar para dentro do ouvido a cera que o organismo já tinha eliminado.

-A limpeza dos ouvidos deve ser feita com uma toalha e apenas no orifício externo.

-Não se deve por qualquer tipo de objectos dentro do ouvido mesmo que seja para coçar.

-Devemos ter cuidado com os sons altos, por exemplo, barulhos dos aviões, máquinas industriais e música alta.

-Quando vamos á discoteca não devemos permanecer muito tempo, porque os sons são muito altos.

-Devemos ter cuidado com os fones de MP3, dentro dos ouvidos, colocando o som baixo e não usando por muito tempo.

Ricardo Rufino

Concluído a 13-02-2012